Algo vem chegando, um novo ciclo
A comemoração do ano novo surgiu na Mesopotâmia, com o objetivo de comemorar o início da plantação, pois em março dá se o fim do Inverno e começo da Primavera.
A comemoração passou a ser de 31/12 para 01/01 somente com a implantação do calendário gregoriano, que foi implantado em 1.582 pelo papa Gregório XII, instituindo o ano civil no mundo, facilitando o relacionamento entre as nações.
Nessa época usamos muito a palavra Réveillon, que é um termo francês e significa “despertar” ou “acordar”.
Nesse sentido todos os povos tem em suas tradições ações que buscam deixar aquilo que não agrada no ano que parte e buscar algo melhor no ano que chega, despertando melhores sentimentos.
Para os judeus, cujo o ano novo começa no final de setembro, chamado de Rosh Hashaná, comemoração de 2 dias, chamado dia do perdão, onde se deve pedir perdão a quem magoou e não repetir o ato no ano novo.
Os judeus comem nessa época, no geral, maçã com mel, para pedir um ano mais doce, o peixe, pois representa a sobrevivência, o chalá, o pão judaico que representa o nascimento, a sopa de alho poro e abóbora que representam a fartura.
Para os japoneses, de tradição budista deve se terminar o ano com faxina na casa, com o objetivo de limpar as energias e começar o ano de forma organizada. O primeiro alimento do ano deve ser o mochi, bolinho de arroz.
No Brasil temos inúmeras tradições, todas elas derivadas das religiões, portanto em todas as formas de comemoração há sempre uma oração.
Usar o branco vem do Candomblé, na década de 70, quando se popularizou pela prática nas praia de Copacabana.
Pular 7 ondas, uma prática dos umbandistas e devotos de Iemanjá, sendo o 7 representado pelas linhas praticadas pela religião, ligadas aos orixás de comando.
Mas independente da religião e dá origem, nós brasileiros temos o costume de usar roupas brancas ou claras, alguns fazem questão de pular as ondas, outras de fazer limpeza em casa e jogar tudo que está parado fora, outros de fazer banhos para limpar as energias, outros de fazer novenas e todos procuram comer algo que simboliza a prosperidade, a saúde, o amor, como a lentilha, a uva, a romã, a carne suína, o peixe.
Procure fazer uma ceia recheada de FÉ, aposte nas frutas que independente a simbologia faz bem à saúde, cozinhe o que tiver, mas CRIE, INOVE, faça com AMOR e preserve esses sentimentos no ano que nasce, nessa nova oportunidade que vida concede.